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AMAPOLA ARAYA

( CHILE )

 

TEXTO EM ESPAÑOL – TEXTO EM PORTUGUÊS

 

NÓS DA POESIA. – volume 8 Brenda Marques Pena, org.  São Paulo, SP: All Print          Editora, 2022.  119 p.  ISBN  978-65-5822-152-4                                                  , Ex. bibl. Antonio Miranda

 

       
Mestiza

Fecundada en el calor uterino de la mátria.
Retinida cuerpo y agua.
Nací mestiza en una patria que no existe.
Me han robado de la ternura.
Siento el hedor de la patria rota.
d-e-s-m-e-m-o-r-i-a-d-a
En este suelo, se yerguen las banderas rotas,
se cuentan historias fracturadas
donde no hay héroes, ni vírgenes, no hay santos  .
Mi piel es un mapa que desdibuja mis cicatrizes,
he repetido y revivido el dolor de mis abuelas.
¡ Necesito desaprender costumbres ajenas!
Así, reencontrarme en el sino de mi origen.
Sueño con ritos, danzas, cantos,
y cuando vuelvo, se difumina la belleza
Me dejo caer lento.
Aun siento latente el cordón que me une a la tierra,
la única Matria.
Usurpada, desmembrada, descompuesta.
Niña-Mujer-Abuela:
la historia mestiza continúa.
Lloro, para limpiar deshechos emocionales.
Lloro, humedeciendo la tierra seca, siembro.
Se han quebrado los dientes
¡ Estoy revuelta entera!
En ésta patria rota, enjaularon la libertad.
Voy a desenredar con mis aguas, cualquier
padecimiento.
Se regenera mi piel, se recompone el camino.
Atravieso quebradas.
Atravieso el dolor.
Acepto.
Dejarme morir de a poco,
para desentramar cualquier misterio.     

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA
 



Mestiça


Fecundada no calor uterino de la mátria.
Retida corpo e água.
Nasci mestiça numa pátria que não existe.
Roubaram-me da ternura.
Sinto o fedor da pátria rota.
d-e-s-m-e-m-o-r-i-a-d-a
Neste sonho, erguem-se as bandeiras rotas,
contam histórias fraturadas
onde não há heróis, nem virgens, não há santos  .
Minha pele é um mapa que apaga mis cicatrizes,
eu repeti e revivi a dor de minhas avós.
Preciso desaprender costumes alheios!
Assim, reencontrar-me no sino de minha origem.
Sonho com ritos, danças, cantos,
e quando volto, desfoca a beleza
Deixo-me cair lentamente.
Ainda sinto latente o cordão que me une à terra,
a única Mátria.
Usurpada, desmembrada, descomposta.
Menina-Mulher-Avó:
a história mestiça continua.
Choro, para limpar resíduos emocionais.
Choro, umedecendo a terra seca, semeio.
Os dentes se romperam
Estou inteiramente revoltada!
Nesta pátria rota, enjaularam a liberdade.
Vou a desenredar com minhas águas, qualquer
padecimento.
Regenera minha pele, recupera o caminho.
Atravesso declives.
Atravesso a dor.
Aceito.
Deixar-me morrer aos poucos,
para desvendar qualquer mistério.       

 

*

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Página publicada em maio de 2023

 

 

 


 

 

 
 
 
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